Token de segurança: o que é, como funciona e implementação

Saiba como o token de segurança pode aumentar a proteção nas suas transações digitais, garantindo segurança e confiança em cada operação realizada.

Por Assinafy 14 de Agosto de 2024 - Atualizado em 14 de Agosto de 2024 6 min. de leitura
Token de segurança: o que é, como funciona e implementação

O token de segurança é um dispositivo físico ou digital essencial para garantir a proteção nas transações online. Ele gera códigos únicos e temporários que autenticam acessos e transações, prevenindo fraudes e acessos não autorizados a sistemas e contas no ambiente digital.

Com o aumento das transações online, a segurança se tornou uma preocupação central para empresas e usuários, e não à toa: o que antes ficava a sete chaves em um servidor de banco ou em um arquivo no cartório pode, agora, ser acessado com poucos cliques, direto de qualquer celular.

Nesse sentido, o token entra em cena como uma solução eficaz, proporcionando uma camada adicional de proteção e garantindo que apenas pessoas autorizadas possam completar transações.

Quer entender melhor como funciona esse recurso que pode parecer até um pouco abstrato agora? Continue a leitura e conheça os tipos existentes, as vantagens e saiba como implementá-lo no seu negócio.

O que é o token de segurança e para que ele é usado?

Um token de segurança é um dispositivo ou software que gera códigos temporários e únicos para autenticar acessos online e realizar transações de forma segura, garantindo que apenas usuários autorizados possam acessar informações sensíveis ou realizar operações específicas.

Ele é usado em diversas situações do dia a dia, como:

  • ao acessar internet banking para realizar transações financeiras;
  • ao assinar eletronicamente algum documento ou contrato eletrônico;
  • ao fazer login em plataformas corporativas que exigem uma segunda camada de autenticação;
  • ao confirmar compras online em sites que pedem verificação adicional; e
  • ao acessar sistemas de saúde para consultar prontuários eletrônicos.

Tudo porque, nesses casos, somente pessoas autorizadas podem acessar os sistemas mencionados, seja você, como titular de alguma conta, ou um profissional que precisa de habilitação para ter acesso a tais informações, como os profissionais da saúde no caso dos prontuários.

Como funciona o token de segurança?

A autenticação por token de segurança envolve o uso de senhas ou informações pessoais que o usuário sabe, como uma senha ou PIN, mas também pode acontecer por meio de um dispositivo físico, como um chaveiro token ou um aplicativo que gera o código, ou biometria, usando impressão digital ou reconhecimento facial para identificar o usuário.

Depois de inserido o token para verificar a identidade do usuário, o “código” é sincronizado com o servidor da instituição que fornece o serviço, validando o acesso ou a transação.

E, embora o processo seja sempre o mesmo para autenticação, o que muda é o tipo que pode ser utilizado.

Quais são os tipos de token que existem?

Existem quatro tipos principais de token de segurança, cada um com suas particularidades.

  • Token físico: gera códigos aleatórios por meio de dispositivos semelhantes a um chaveiro.
  • Token de software: gera códigos de verificação através de aplicativos em smartphones.
  • Token por SMS: envia códigos de autenticação por mensagem de texto para o celular do usuário.
  • Token biométrico: utiliza dados biométricos, como impressões digitais ou reconhecimento facial para autorizar acessos ou transações.

Conhecendo cada um deles, resta analisar as vantagens para decidir se vale a pena investir para implementar esse recurso por aí.

5 maiores vantagens do token de segurança

Adotar o token de segurança traz vantagens para empresas e usuários que vão desde o aumento de segurança até a conformidade de acordo com as leis sobre segurança de dados.

Confira os principais benefícios!

  1. Aumento da segurança: o token adiciona uma camada extra de proteção contra fraudes e acessos não autorizados.
  2. Redução de fraudes: por conta do benefício anterior, ele dificulta a atuação de criminosos cibernéticos, impedindo ou pelo menos reduzindo o índice de hackeamentos ou vazamento de dados.
  3. Facilidade de uso: muitos tokens são fáceis de usar, como os de software, que podem ser instalados em smartphones sem qualquer custo.
  4. Confiança dos clientes: oferecer uma camada a mais de proteção na sua empresa transmite maior segurança para os clientes, aumentando a credibilidade do negócio.
  5. Conformidade regulamentar: muitos empreendimentos já nem podem mais operar no Brasil – e no mundo todo! – sem possuir a chamada autenticação de dois fatores (2FA), que ajuda empresas a cumprirem exigências regulatórias de segurança de dados.

Atenção extra a esse último benefício! O token de segurança é uma peça fundamental na verificação em duas etapas, também conhecida como autenticação de dois fatores. Na 2FA, além de fornecer a senha (primeiro fator), o usuário deve inserir um código temporário gerado por um token de segurança (segundo fator).

Convencido(a) de que esse recurso precisa ter um espacinho na sua organização? Então, veja como implementá-lo de fato.

Como implementar o token de segurança em 6 passos simples

Implementar o token de segurança na sua empresa é mais fácil do que você imagina: basta seguir o passo a passo indicado a seguir!

  1. Avalie as necessidades da sua empresa: o primeiro passo é identificar as áreas e sistemas que necessitam de maior segurança, definindo quais funcionários ou departamentos precisarão utilizar o recurso.
  2. Pesquise e escolha o tipo de token: determine qual tipo é mais adequado para sua necessidade (físico, software, SMS, biométrico). Considere também fatores como custo, facilidade de uso, compatibilidade com sistemas existentes e suporte técnico.
  3. Escolha a empresa fornecedora com base na sua pesquisa: o token de segurança geralmente é contratado por uma empresa junto a fornecedores especializados em soluções de segurança digital, que farão a implementação do recurso nos seus sistemas.
  4. Treine o pessoal para usar o recurso: eduque seus funcionários e clientes sobre como usar a tecnologia corretamente.
  5. Distribua os tokens: por fim, com todos sabendo usar o recurso e as integrações já feitas, será hora de distribuir os códigos de acesso.
  6. Monitore e atualize: mantenha o sistema sempre atualizado conforme instruções da empresa fornecedora e monitore seu uso para identificar e resolver possíveis problemas com ajuda do suporte especializado contratado.

Se não for o caso de investir pesado por aí agora nesse recurso, saiba que algumas ferramentas que você pode usar no dia a dia da sua empresa já usam os tokens para garantir maior segurança nas suas transações, como é o caso de plataformas de assinatura eletrônica que disponibilizam o recurso como forma de reconhecimento de quem assina cada documento.

Isso garante que a assinatura é autêntica e que o documento não poderá ser alterado após ser assinado, oferecendo maior segurança jurídica e conformidade com a legislação.

Para mais informações sobre tecnologias de segurança e como elas podem beneficiar sua empresa, continue navegando pelo blog para gestão de contratos e assinaturas eletrônicas da Assinafy!

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