11 principais tendências tecnológicas para você conhecer

Para o seu negócio não ficar atrás da concorrência, confira, neste artigo, as principais tendências tecnológicas deste e dos próximos anos.

Por Assinafy 04 de Março de 2024 - Atualizado em 31 de Março de 2024 13 min. de leitura
11 principais tendências tecnológicas para você conhecer

As tendências tecnológicas importantes para as empresas, atualmente, envolvem o uso de inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina (machine learning), big data e análise de dados, internet das coisas (IoT), 5G, blockchain e computação em nuvem.

Outros assuntos que devem permanecer em alta no desenvolvimento empresarial: impressão 3D, automação robótica (que vem da sigla em inglês Robotic Process Automation - RPA), cibersegurança, assinatura eletrônica, realidade aumentada e inovação voltada para o selo ESG, que representa a preocupação com a sustentabilidade relacionada à governança, à sociedade e ao meio ambiente.

Muitas empresas já estão utilizando essas novas tecnologias para otimizar os processos internos ou até mesmo para conseguirem se inserir em outros setores do mercado, então, como andam as coisas por aí?

O fato é que, ao incluir no seu empreendimento algumas soluções como as mencionadas acima, você aumenta a produtividade geral, melhora a comunicação entre os funcionários e amplia a competitividade.

Ficar de fora dessa revolução tecnológica não é uma opção!

Se você quer ver a sua marca continuar relevante nos próximos anos, continue lendo este artigo e descubra as tendências tecnológicas conhecidas como aquelas que serão capazes de transformar um negócio – ou já são! – e saiba que todas têm uma característica em comum: facilitar a vida das empresas e de seus stakeholders (clientes, acionistas, funcionários etc.).

1. IA e machine learning

Você provavelmente ouviu falar desses dois termos na mídia ou já sabe o que significam e até os aplica no seu negócio. Eles estão no topo da lista de tendências tecnológicas!

A IA, ou inteligência artificial, é um campo da ciência da computação que estuda como criar sistemas que realizam tarefas que só um ser humano poderia realizar.

Para transformar a teoria em realidade, essa ciência usa várias técnicas, desde algoritmos simples, como os que fazem funcionar os robôzinhos de atendimento (chatbots), até os mais complexos, como os que dão vida ao famoso ChatGPT.

Machine learning (ML) – ou aprendizado de máquina, em português –, por sua vez, é outra técnica que faz parte da IA, usada por especialistas para desenvolver sistemas que consigam reconhecer padrões e aprender a realizar novas tarefas sem que tenham sido programados exatamente para elas.

Um bom exemplo de machine learning é o filme “Ela”, lançado em 2014 e indicado ao Oscar de melhor longa-metragem, que tem Joaquin Phoenix como protagonista. Chegou a ver?

Apesar de serem conceitos relativamente antigos, só recentemente foram desenvolvidas ferramentas de IA e ML acessíveis ao público geral, como é o caso dos chatbots e, de agora em diante, cada vez mais essas tecnologias vão ajudar a realizar trabalhos dentro das empresas também, de todos os portes e setores, potencializando a capacidade produtiva coletiva e de cada colaborador.

2. Big data e análise de dados

Com o aumento do volume de dados gerados pelas empresas, a análise de dados se tornará cada vez mais importante.

Já reparou que, sempre depois de você pesquisar algum produto na internet, o mesmo produto ou alternativas similares começam a aparecer em anúncios e propagandas de sites ou nas redes sociais? Essa é uma pequena parte da atuação da tecnologia que envolve análise de dados.

Quando você navega na web ou usa qualquer aplicativo, os seus “passos” ficam salvos e armazenados no banco de informações das empresas e, como isso acontece com todo mundo, o grande volume de dados gerado se torna, justamente, uma big data.

As informações são coletadas e processadas para que fique mais fácil extrair e identificar padrões de comportamento das pessoas, o que elas consomem, para onde vão, sobre o que estão falando etc.

E profissionais dedicados exclusivamente à análise de dados utilizam ferramentas específicas para analisar esses padrões e ajudar as companhias a identificar tendências e oportunidades de negócios!

Várias marcas já utilizam esse serviço para atingir um público específico através de suas publicidades, propagandas e promoções, aumentando significativamente o volume de vendas.

3. IoT e 5G

A Internet das Coisas (IoT) é um conceito que faz referência aos vários dispositivos interconectados a partir da internet – que, antigamente, se resumiam apenas ao computador e ao celular, mas, hoje em dia, já envolvem uma série de aparelhos domésticos, por exemplo.

Fazem uso dessa conexão desde lâmpadas inteligentes e sistemas de segurança até geladeiras!

Essa rede de dispositivos permite que eles troquem dados entre si, o que possibilita identificar oportunidades de otimizar processos e tornar todo um sistema mais eficiente e todos eles dependem do WiFi, do 4G ou, melhor ainda, do 5G para funcionar.

O 5G é a nova geração de tecnologia móvel, que tem uma capacidade muito maior de transferência de dados e de conexões simultâneas, mas chega aos poucos às várias cidades do Brasil e do mundo.

Essa capacidade expandida da conexão mais potente do planeta permite que novas ferramentas sejam desenvolvidas e aplicadas ao cotidiano das pessoas e organizações, como é o caso dos carros autônomos.

A quantidade de informações que veículos que dirigem sozinhos precisam transmitir e receber é muito grande, ou seja, nenhum deles funcionaria com o 4G, então, com o 5G, o que era ficção científica vira realidade.

Os sensores IoT podem ser usados para monitorar o desempenho das máquinas e equipamentos, enquanto o 5G pode fornecer conectividade rápida e confiável para dispositivos IoT. Entendeu a conexão?

Juntas, essas tecnologias vão levar a uma maior automação, eficiência e segurança para vários setores da sociedade e do mercado; da agricultura à indústria.

4. Blockchain

A blockchain ou corrente de blocos, em uma tradução literal, pode ser usada pelas empresas para aumentar a transparência e a segurança em várias áreas e ganha bastante espaço entre quem trabalha com a cadeia de suprimentos, finanças e saúde.

Ela é um sistema de registro distribuído que permite o armazenamento e compartilhamento seguro e descentralizado de informações entre todos participantes de uma mesma uma rede (tecnológica, não rede social).

O blockchain ficou mais conhecido por sua conexão com criptomoedas, como o Bitcoin, onde é usado para registrar todas as transações que ocorrem na rede, mas ele pode ser utilizado em outras áreas e faz parte de processos envolvendo contratos inteligentes, votação eletrônica, gerenciamento de identidade digital e muito mais.

Talvez você não entre em contato com alguém pedindo para “contratar uma rede blockchain”, mas a utilize em outras inovações tecnológicas sem sequer saber que ela está lá.

5. Computação em nuvem

A computação em nuvem pode ser usada pelas empresas para reduzir custos e aumentar a flexibilidade. Ela é um modelo de computação que oferece acesso a recursos que antes só ficariam disponíveis dentro de um PC – como armazenamento, processamento e aplicativos – agora pela internet e com acesso remoto.

Os serviços em nuvem geralmente são oferecidos em três modelos: infraestrutura como serviço (IaaS), plataforma como serviço (PaaS) e software como serviço (SaaS).

No modelo IaaS, o serviço remoto e pela internet, sem necessidade de instalação de softwares em um computador, por exemplo, inclui recursos de infraestrutura, como servidores virtuais, redes e armazenamento.

No modelo PaaS, os usuários têm acesso a plataformas de desenvolvimento de software, como as que são usadas para se fazer linguagens de programação e as de ferramentas de desenvolvimento.

Já no SaaS, fica muito mais fácil acessar aplicativos de software que são executados na nuvem. Praticamente tudo o que você vê como serviço online que pode acontecer através de plataformas e sites e sem download de nada no PC é considerado SaaS.

As empresas podem usar a nuvem para armazenar e acessar dados, hospedar aplicativos e implementar serviços de backup, não sendo preciso adquirir computadores físicos potentes para realizar as atividades.

Todo esse cenário, com certeza, abriga algumas das principais tendências tecnológicas para os próximos anos.

6. Impressão 3D

A impressão 3D é outra tecnologia que parece ter saído direto de uma série de ficção científica, mas já faz parte do cotidiano de muita gente. Cada vez mais, ela vem sendo usada principalmente por empresas para criar protótipos mais rapidamente e reduzir os custos de produção.

Esse tipo de inovação é basicamente uma tecnologia de fabricação – uma máquina! – que permite a criação de objetos tridimensionais a partir de um modelo digital, num processo “camada por camada”.

A maneira de uma impressora 3D produzir é similar a de uma impressora tradicional, que vai inserindo informações linha por linha, só que, nessa nova tecnologia, isso acontece com objetos físicos e em três dimensões, não apenas em uma.

Isso possibilita a obtenção de peças com um design complexo em pouco tempo e a partir do uso de apenas um equipamento e algumas máquinas têm até capacidade e precisão suficientes para imprimir mecanismos inteiros de uma vez só sem que seja necessário sequer um humano para fazer a montagem das peças.

A impressão 3D também pode ser usada para personalizar produtos e criar peças de reposição sob demanda.

7. Automação robótica de processos (RPA)

Do inglês “Robotic Process Automation”, a RPA pode ser usada pelas empresas para automatizar tarefas repetitivas e aumentar a eficiência operacional através da inteligência artificial e do aprendizado de máquina.

É mais uma inovação que você talvez não veja a “olho nu” ou sequer contrate diretamente, mas que provavelmente fará parte do seu dia a dia se você investir em modernizar os seus negócios, e, inclusive, entra como o elemento básico de um bom sistema de assinaturas eletrônicas, por exemplo!

Essa automação é capaz de realizar tarefas de rotina, como coletar e inserir dados em formulários, preencher planilhas, extrair informações de documentos e enviar e-mails, que, antes, tomavam muito tempo de profissionais de várias áreas.

Ela pode ser aplicada em finanças, contabilidade, recursos humanos, atendimento ao cliente etc., trazendo ganhos em produtividade, eficiência, redução de erros e custos para as empresas que a adotarem.

8. Cibersegurança

Com o aumento das ameaças cibernéticas, a cibersegurança se tornará cada vez mais importante para as instituições nos próximos anos e, por isso, entra na lista de tendências tecnológicas que merecem a sua atenção.

Ela se resume a um conjunto de práticas e tecnologias que visam proteger sistemas, redes, dispositivos e informações digitais contra ataques cibernéticos, como roubo de dados, invasão de sistemas, malwares e outros tipos de ameaças virtuais.

Aumentam a quantidade de dados armazenados digitalmente e de transações online e, consequentemente, torna-se cada vez mais crítico garantir a proteção de ativos digitais. Aí está um dos motivos para a sua empresa investir em cibersegurança – e proteger a si mesma e aos consumidores.

Explore mais a fundo a autenticação de dois fatores em acessos internos e externos, a criptografia e os firewalls – sistemas que impedem pessoas não autorizadas de acessar determinada página ou rede – e só contrate soluções que façam o mesmo.

A falta de segurança cibernética pode ter consequências graves, como a exposição de informações confidenciais, prejuízos financeiros, danos à reputação e até mesmo riscos à segurança física. Cuidado.

9. Assinatura eletrônica

E por falar em segurança digital e sistemas que precisam estar protegidos e sejam os mais inovadores possível para você implementar nas suas operações, outra tendência tecnológica que já está se tornando um imperativo são as ferramentas de assinatura eletrônica.

Plataformas criadas por especialistas para assinaturas feitas dessa forma funcionam através de um mecanismo de segurança que garante a autenticidade e a integridade de documentos.

Isso acontece porque existe, para cada documento, um par de chaves criptografadas – que podem ser explicadas, de forma leiga, como senhas para os algoritmos –, uma pública e outra privada. A chave privada é mantida em sigilo pelo signatário e a chave pública é compartilhada com aqueles que desejam verificar a assinatura.

Para assinar digitalmente o documento, quem está assinando utiliza sua chave privada e, com ela, gera uma assinatura digital que é vinculada ao documento.

Quem recebe o arquivo pode verificar a autenticidade da assinatura utilizando a chave pública da pessoa que enviou e confirmando que o nome tenha sido realmente registrado pelo signatário original e que o documento não tenha sido alterado desde então.

Se você ainda não utiliza esse recurso por aí, vale a pena experimentar!
 

E, agora, os últimos itens desta lista.

10. Realidade aumentada

A realidade aumentada é mais uma tecnologia que pode ser usada pelas empresas, nesse caso, para melhorar a experiência do cliente e a eficiência operacional. Com sensores, câmeras e software, ela permite identificar e rastrear objetos no ambiente real e, em seguida, adicionar elementos virtuais a esses objetos.

Como assim?

Um aplicativo de realidade aumentada dá ao usuário a opção de apontar a câmera do seu smartphone para um objeto real e, em seguida, receber informações adicionais sobre esse objeto no celular – como preços, avaliações, descrições e outros.

Tem também a possibilidade de experimentar roupas e óculos pela internet e muito mais!

A realidade aumentada possui diversas aplicações em publicidade e comércio eletrônico, nos jogos, mas também na educação e no turismo, por exemplo. Ela traz uma experiência mais imersiva e interativa para quem usufrui dela, além de proporcionar novas possibilidades de comunicação e engajamento.

11. Inovações a favor do ESG

Por último, na lista de novas tendências tecnológicas entram as tecnologias voltadas exclusivamente às práticas ESG: um conjunto de iniciativas tomadas pelas empresas para terem uma gestão sustentável em relação ao meio ambiente, à sociedade e à própria governança.

Inovações que contribuem para o ESG são tendências tecnológicas importantíssimas se uma companhia não quiser ficar para trás da concorrência ou, pior, sem se adequar às novas normas e leis que devem surgir nos próximos anos.

No aspecto ambiental, elas ajudam em práticas de gestão ambiental, como a redução de emissões de gases de efeito estufa, a gestão de resíduos e a conservação de recursos naturais.

Na parte social, podem impactar positivamente em questões relacionadas aos direitos humanos, à saúde e segurança dos colaboradores, à diversidade e inclusão e, na governança, contribuem com mais transparência e eficácia, inclusive em prestação de contas e gestão de riscos.

A abordagem ESG tem sido cada vez mais valorizada por investidores e consumidores conscientes e traz benefícios financeiros e de reputação, ampliando competitividade e atratividade no mercado. Por que não torná-la realidade a partir da inovação também, certo?

É isso por hoje! Depois da leitura deste artigo, você deve ter compreendido, em mais detalhes, o que o futuro das tecnologias pode reservar para os seus negócios e como cada uma delas, direta ou indiretamente, podem ser relevantes para ganhos não apenas financeiros.

Agora, bons negócios e até a próxima!

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