O que é e como usar a autenticação de dois fatores (2FA)?

Entenda agora mesmo a importância da autenticação de dois fatores para a segurança da sua rotina pessoal e empresarial, além de saber como utilizá-la por aí.

Por Assinafy 03 de Setembro de 2024 - Atualizado em 03 de Setembro de 2024 5 min. de leitura
O que é e como usar a autenticação de dois fatores (2FA)?

A autenticação de dois fatores (2FA) é uma segurança adicional que exige duas formas de verificação para acessar uma conta. Normalmente, você usa sua senha e, em seguida, um código enviado para seu celular ou gerado por um aplicativo para conseguir logar, o que reduz o risco de acesso não autorizado, mesmo se sua senha for comprometida.

O processo para usá-la inclui desde o investimento em programas específicos que fornecem a opção até o simples download de aplicativos que disponibilizam, de forma gratuita e limitada, uma segunda checagem para confirmar a identidade.

Embora seja um procedimento simples, trata-se de algo novo, e é bem comum ter dúvidas sobre como ele funciona, mas fique tranquilo(a): neste artigo, você entenderá tudo o que precisa saber sobre o recurso.

O que é a autenticação de dois fatores?

Também conhecida como 2FA (do inglês two-factor-authentication), a autenticação de dois fatores ou duas etapas é uma tecnologia que utiliza duas formas diferentes para confirmar que o usuário é quem diz ser. Ela garante mais segurança no momento do login, mesmo que a senha principal seja vazada.

Inclusive, ela não é apenas utilizada em redes sociais, como Facebook e Instagram, e está presente em grandes plataformas, a exemplo do Google, do Mercado Livre, do Dropbox, da Amazon, entre outras.

E quais são os principais métodos de autenticação de dois fatores?

A autenticação de dois fatores pode acontecer por diferentes meios, mas os mais comuns são os tokens e os códigos enviados por mensagem.

  • Tokens de segurança: uma das formas mais tradicionais de autenticar um acesso, os tokens são programas que criam códigos diferentes em poucos segundos. Eles geralmente são usados depois do primeiro acesso por senha.
  • Push: são notificações enviadas para o celular do usuário, que deve aceitar ou recusar a solicitação para aprovar a entrada após inserção da senha.
  • SMS: consiste em mensagens de textos com um código único, utilizado para verificar a identidade de quem está tentando acessar uma conta.
  • Biometria: é o formato que usa digitais, reconhecimento facial, entre outros métodos de reconhecimento corporal, e está presente tanto em aplicativos para celular como em portarias de prédios.

Existem muitas formas de pôr em prática a autenticação de dois fatores, não é? Agora, resta saber como ela funciona de fato!

Como funciona a autenticação de dois fatores?

Como existem muitas formas de validar o acesso, a autenticação de dois fatores vai de acordo com cada modelo. Por exemplo, no caso das verificações por mensagem ou notificação para o celular, após colocar o login e a senha, o serviço deve enviar um SMS com um código para ser inserido na plataforma. Se tudo estiver certo, o acesso é concedido.

Já no caso da biometria, em vez do código, a segunda autenticação pode acontecer por meio de impressão digital.

Também existem aplicativos que fazem essa função com integração a sites, aparelhos ou outras plataformas. Esses programas criam códigos aleatórios e operam da mesma forma que a verificação por mensagem. Authy, LastPass, 1Password e Google Authenticator são alguns dos exemplos que tornam os acessos mais seguros – e olha que esse nem é o único motivo para você adotar essa tecnologia!

Por que usar a autenticação de dois fatores?

Tanto no caso de usuários comuns quanto de empresas, a autenticação de dois fatores é fundamental para garantir segurança nas rotinas, sejam elas corporativas ou pessoais, principalmente porque protege o acesso a dados sigilosos, aplicativos e sistemas.

Então, ao usar a autenticação de duas etapas, o acesso à conta é dificultado e, mesmo se a senha for perdida ou hackeada, será muito difícil acessar o sistema, pois não há informações sobre o segundo fator.

E todo mundo sabe hoje em dia que utilizar apenas uma senha não é o suficiente, ainda mais com o aumento crescente dos crimes virtuais.

Em 2017, por exemplo, o fundador da empresa de segurança 4iQ, Julio Casal, escreveu um artigo detalhando a descoberta da sua companhia: havia um banco de dados com 1,4 bilhões de senhas sem criptografia de milhares de pessoas espalhadas pelo mundo, senhas essas que consistiam em sequências do tipo 123456, 444444 etc.

Porém, é importante dizer que a segurança digital não está associada apenas à proteção de senhas e acesso. Ela também é de suma importância em transações comerciais e na assinatura de contratos eletrônicos, nas quais o uso das rubricas virtuais é fundamental para garantir a autenticidade de documentos empresariais.

Por fim, como usar a autenticação de dois fatores nas tarefas do dia a dia?

O primeiro passo para implementar a autenticação de dois fatores na sua rotina é ativá-la nas configurações de segurança da conta do aplicativo ou sistema de sua preferência caso ele ofereça a opção. Isso geralmente envolve o fornecimento de um número de telefone ou a configuração do método de autenticação.

Depois de inserir sua senha, o sistema solicitará o segundo fator, que você pode receber via SMS, aplicativo de autenticação ou outro formato escolhido.

Pronto! Simples assim.

E a melhor parte é que, hoje em dia, a maioria dos sistemas que você usa na sua rotina já oferecem a 2FA como medida de segurança, como é o caso de plataformas de assinatura eletrônica, redes sociais e contas bancárias.

Uma mão na roda para proteger seus dados, não acha?

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